top of page
84309053_3197121357179640_3169009132220973056_n.jpg
Registro da Cibele Gil da nossa participação no Sofá da Rua 2019.jpg

A Ruidosa Alma 

é uma coletiva artística que se destaca por sua atuação diversificada e inovadora nas áreas de cinema, dança, música, teatro, produção cultural e cultura LGBT. Sua trajetória é marcada por uma série de ações que abrangem uma ampla gama de expressões artísticas e que tem problematizado suas realidades de maneira estética e política através das linguagens artísticas.
Foi fundada em 2015, na cidade de Pelotas/RS, por duas artistas trans com o intuito de propor investigações no campo das artes cinematográficas e artes cênicas, através da performance, do teatro, da dança improvisação, da música improvisacional e das linguagens audiovisuais.

 

Experimentamos as linguagens artísticas como processos de mediação e discussão política, propondo investigações criativas com trabalhos que hibridizam e acentuam o fenômeno artístico como acontecimento/experiência/ritual. As propostas pautam a luta contra as opressões e tonificam a ideia de performance como caminho para uma luta política.
No campo cinematográfico, a coletiva se destacou com a Mostra Ruídos Emergentes, ação que recebeu o prêmio de Reconhecimento da Cultura Pelotense promovido pela Secretaria de Cultura de Pelotas através da Lei Aldir Blanc no ano de 2020. O projeto é base para a elaboração de outras ações no campo do cinema e audiovisual independentes e experimentais, como o FIRQ+ (Festival Internacional de Cinema Ruídos Queer+) tendo sua primeira edição no ano de 2024, executada com recursos da Lei Paulo Gustavo em São José Campos - SP, gerido pela Fundação Cassiano Ricardo.

 Além disso, os filmes da Ruidosa Alma têm conquistado destaque em festivais de cinema ao redor do mundo, demonstrando o reconhecimento internacional do nosso trabalho. 'DRUNK ANIMALS .01', por exemplo, foi selecionado em várias edições das 'First-Time Filmmaker Sessions', hospedadas pela Lift-Off Global Network em Londres, Reino Unido, nos anos de 2022 e 2020, e também no 'LGBTQ Shorts Film Festival' e 'Music Shorts Film Festival' nos Estados Unidos em 2019. Outro destaque é o filme '4.MIND', que participou do 'MICMX INTERNATIONAL FILM FESTIVAL' no México em 2019 e também foi selecionado para exibição nos Estados Unidos e Canadá em festivais como 'Inshort Film Festival' (2018) e 'Art All Night - Trenton: Film Festival' (2018). A coletiva continua a expandir sua presença global, com filmes selecionados em festivais como 'Festival RENUAC' no Chile (2021), 'Festival RNAB' no Brasil (2022), 'Cefalù film festival' na Itália (2022) e muito mais, consolidando nosso compromisso com a produção cinematográfica experimental e independente.

 Atuando no campo das artes cênicas desde o ano de 2015, a coletiva vem experimentando e sistematizando sua forma de fazer performance e teatro. Como parte do processo de ampliação das suas pesquisas e abordagens em performance e teatro a coletiva realizou a primeira edição da Residência IRANRAN INA. O projeto foi executado pela coletiva através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc nº 14.017/20, no estado do Rio Grande do Sul. A residência explorou temas de identidade e ancestralidade, proporcionando uma reflexão sobre os lugares políticos vivenciados e experienciados pelos performers no contexto brasileiro. A residência contou com a participação de 18 participantes em todo o território nacional em processos criativos, investigando suas ancestralidades, apresentando seus resultados em três mostras audiovisuais disponíveis nos links abaixo: Sarau Reverbera Encruzilhada (2021), Sarau Rebeldia Orgástika Transciente (2021) e a Mostra Final IRANRAN INA (2021). A coletiva também é produtora do Festival do Intérprete de Espumoso (FIE), projeto contemplado pela lei Aldir Blanc (2020) e que contou com a participação de 34 intérpretes em 4 categoria: Infantil, Infanto-Juvenil, Livre e Educação Especial, contribuindo para o cenário musical e artístico da cidade e região.

No campo acadêmico, a Ruidosa Alma tem sido reconhecida e citada em várias universidades, tendo sua prática investigada em diferentes trabalhos de pesquisa em nível de graduação e pós graduação, com destaque para os trabalhos de conclusão de curso: "O Teatro do Oprimido e a Performance Ruidosa: Caminhos de um Curinga-performer" (PRETTO, 2020) na Universidade Federal de Pelotas; e "Caminhos Performáticos Através da Experiência na Ruidosa Alma e na Ynstalação Performátika Kér Kafé Kolonyal" (SILVEIRA, 2023). Em nível de mestrado as práticas também foram pesquisadas nas dissertações: "Teatro do Oprimido e a Performance Ruidosa: Dimensões estético-políticas na relação entre o acontecimento teatral e espect-atrizes e espect-atores (PRETTO, 2023) Universidade Federal do Maranhão; e "O Teatro na Rede: Estudo dos recursos processuais da cena no contexto pandêmico do CoronaVirus" (TAVARES, 2023), também pela UFMA. Trabalhos realizados majoritariamente em duas universidades dos extremos do País, Universidade Federal de Pelotas, extremo sul brasileiro e, Universidade Federal do Maranhão, extremo nordeste brasileiro. Os trabalhos podem ser consultados nas bibliotecas digitais de teses e dissertações das respectivas universidades.

 No teatro, a coletiva têm produzido espetáculos políticos problematizando as violências historicamente reproduzidas pela sociedade ocidental desenvolvendo trabalhos como "Genon & Cídios", que investiga os genocídios em curso das populações negras e indígenas, das mulheres e da população LGBT no contexto brasileiro; "Altar da Pátria", mergulha nas complexidades da identidade nacional, problematizado e denunciando as necropolíticas impostas sobre as populações trans e travestis no Brasil através da investigação cênica e performáticas de três mulheres trans gaúchas assassinadas no extremo sul brasileiro, Allanis Burgo, Bruna dos Santos e Brenda Lee; e no espetáculo "Dois Pontos", que trás para a cena diferentes abordagens sobre os grandes episódios de violência vivenciados no Brasil, como o regime militar Brasileira, a violência policial e os desaparecidos políticos desse regime. Essas produções teatrais são testemunhas da capacidade da coletiva de criar narrativas provocativas sobre os processos de construção da identidade e experiência nacional.

​

Arte de investigação crítica e questionadora, comprometida com a luta pela desconstrução e o debate sobre opressões histórica. Nós acreditamos que o “TEATRO É UMA ARMA” e pode ser uma ALMA ruidosa nas estruturas estabelecidas.

28516811_2547210072170775_8835242461463748607_o.jpg
28516811_2547210072170775_8835242461463748607_o.jpg
OFFICIAL SELECTION - Chellavision Short Film Fest - 2017.png
OFFICIAL SELECTION - First-Time Filmmaker Sessions  - 2019.png
OFFICIAL SELECTION - IMARP - Mostra Internacional de dana - Imagens em Movimento - Videoda
OFFICIAL SELECTION - Inshort Film Festival - 2018.png
OFFICIAL SELECTION - Lift-Off Filmmaker Sessions  - 2020.png
OFFICIAL SELECTION - Music Shorts Film Festival - 2019.png
HONORABLE MENTION - ICANLAX International Film Competition - 2021.png
NOMINEE - ICANLAX International Film Competition - 2021.png
OFFICIAL SELECTION - Art All Night - Trenton Film Festival  - 2018.png
OFFICIAL SELECTION - Cefal film festival  - 2018.png
OFFICIAL SELECTION - Festival RNAB - 2022.png
SEMI FINALIST - Bushman Film Festival - 2017.png
SEMI FINALIST - ICANLAX International Film Competition - 2021.png
Mozimotion.png
LGBT.png
LIFT-OFF.png
ZERO PLUS.png
RENUAC.png

A Coletiva já alcançou mais de 400 mil pessoas ao redor do mundo entre os festivais de cinema, apresentação performáticas, colaborações e eventos produzidos. 

Casa de cultura Mario Quintana 05.jpg

 PROJETOS 

RESIDÊNCIA

FESTIVAL DE INTÉRPRETES

ruya.png

Ruya

contato:

  • Instagram - White Circle
  • Facebook - Círculo Branco

Fundadora da Coletiva

Nascida em Pinheiro Machado, no interior do Rio Grande do Sul é uma multiartista com ênfase na performance e dança.

 

Afro-indígena, Trans não binárie e Neuroatípica. Vive pela e para a arte. Frequentou a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), onde cursou licenciatura em Teatro; também estudou ballet clássico na Escola de Ballet Dicléa F. De Souza em Pelotas e atualmente é produtora cultural, designer e é responsável pela Comissão de comunicação da Associação Transbordamos.

RESIDENCIA_edited.jpg

Sá Biá

contato:

  • Instagram - White Circle
  • Facebook - Círculo Branco

Fundadora da Coletiva

Nascida em Espumoso, interior do Rio Grande do Sul, onde iniciou suas atividades no ramo artístico e cultural da cidade.

Atriz, Diretora, Iluminadora (DRT 0016224/RS) e Produtora Cultural (CEPC - RS 7634). Graduada em Teatro-Licenciatura pela UFPEL. Mestra em Processos e Poéticas da Cena pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFMA. Co-Fundadora da Coletiva Transperformática Ruidosa Alma onde atua como produtora, diretora e performer. Diretora e Produtora das performances GenonCídios (2018), Dois Pontos (2019), Altar da Pátria (2020), "Desmontagem: Iconografias e Teatralidades da Dor" (2022). Produtora Executiva do Canal Pelotas (Lei de Incentivo à Cultura, 2020). Atua como Produtora Executiva e Curadora no projeto FIRQ + Festival Internacional de Cinema Ruídos Queer + (Lei Paulo Gustavo - São José dos Campos, 2023).

​

COLABORADORES

Elizabeth

Elizabeth Silva Silveira

  • Instagram
  • Facebook - Black Circle
Eduard Pretto

Eduard de Moraes Pretto

  • Instagram
  • Facebook - Black Circle

Performer, assistente de produção e membra-colaboradora na Coletiva Transperformática Ruidosa Alma. Licenciade em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Maria com atuação concentrada na área de Educação em Ciências e Biologia, na qual desenvolveu habilidades em planejamento e execução de aulas, além de desenvolver estratégias de ensino personalizadas para diferentes públicos por meio da coletiva transperformática Ruidosa Alma. Meu trabalho de Conclusão de curso abordou o tema História da Ciência em livros didáticos nos anos finais do ensino fundamental. Pós graduanda, cursando especialização em Transtorno do Espectro Autista na Faculdade Educacional da Lapa, tendo como foco a perspectiva da inclusão escolar e social. Atualmente trabalha como Agente Comunitário de Saúde no município de Espumoso desenvolvendo atividades educativas nos domicílios visando a promoção da saúde e a prevenção de doenças junto a comunidade onde atua.

Pietra Dolamita

Kowawa Kapukaja 

  • Instagram
  • Facebook - Black Circle

Kowawa Kapukaja Apurinã é uma profissional que se destaca por sua notável trajetória acadêmica e carreira diversificada. Atualmente, ela está cursando o doutorado em Antropologia Social, desenvolvendo parte de sua pesquisa na Universidade Federal Fluminense - RJ e colaborando com a Sorbonne Nouvelle Paris 3, em um programa de intercâmbio. Sua sólida formação acadêmica abrange uma graduação em Direito pela Universidade Católica de Pelotas em 2004. Em 2020, Kowawa obteve uma Licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Federal de Pelotas. Além disso, possui um mestrado em Antropologia pela Universidade Federal de Pelotas, concluído em 2018, e outro mestrado em Educação e Tecnologia pelo Instituto Federal Sul-Rio-Grandense, finalizado em 2016. Kowawa Kapukaja Apurinã é membra co-fundadora do Instituto Pupykary do Povo Apurinã, refletindo seu profundo envolvimento com questões indígenas e sua dedicação à pesquisa antropológica. Além disso, ela é co-fundadora da ABIA - Articulação Brasileira de Indígenas Antropologues, destacando seu compromisso ativo com a promoção da antropologia e os direitos das populações indígenas. Kowawa também atua na Coletiva Ruidosa Alma, como membra da comissão de seleção de projetos. Sua contribuição desempenha um papel essencial na escolha de talentosos artistas e na orientação de projetos criativos, ela também é reconhecida como pesquisadora, concentrando-se em temas de grande importância no cenário atual, como Povos Indígenas, Violências e Ancestralidades Indígenas. Atualmente, Kowawa Apurinã concentra seus estudos e pesquisas no Povo Tupinambá de Olivença, em Ilhéus, onde explora a área de retomadas no sul da Bahia, Brasil. Adicionalmente, Kowawa é co-fundadora da FemeNI - Feira das Mulheres Empreendedoras Negras e Indígenas, destacando-se em sua promoção do empreendedorismo e da igualdade de gênero.

bottom of page